21 de dezembro de 2013

Resenha do livro: A Seleção


Sabe aquela frase: Não julgue um livro pela capa.?! Pois é, eu não julgo um livro pela capa, gosto sempre de ler resumos do livro, recomendações, é isso que me faz querer ou não ler aquela história. Mas confesso que com esse livro, assim que vi a capa me encantei, e só depois fui atrás de saber do que se tratava a historia, e para a minha sorte ela também me encantou!



A Seleção é um romance, da autora Kiera Cass, e da editora Seguinte. Uma história de príncipe, princesa, rei, rainha, nobreza, palácio.
A história é envolvente, e pra quem gosta de romances é encantadora. Em vários momentos do livro eu cheguei a suspirar. A história faz você imaginar, e dá até vontade de fazer parte do roteiro.

O livro e os personagens são apaixonantes.




Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. 
Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha

A história se passa no futuro pós-guerra, e o livro é uma distopia. Tudo acontece em Illéia, lugar onde um dia foram os Estados Unidos, que foi dominado pela China, e depois se instalou uma monarquia. A Seleção é escrita em primeira pessoa, tudo do ponto de vista de America Singer.
A sociedade do país é dividida em castas, de 1 a 8. Sendo a 1 a nobreza. América pertence a casta 5, e passa por uma vida cheia de dificuldades, e vive um romance proibido com Aspen, de uma casta mais baixa que a dela.

Até o dia em que é convocada para a seleção, se inscreve contra a própria vontade, e para a sua surpresa é escolhida para ser uma das 35 garotas que disputarão o coração do príncipe Maxon – o coração, a coroa e muito dinheiro-.

"Mas havia coisas – coisas importantes – que eu amava. E aquela folha de papel se erguia como um muro entre mim e o que eu queria. Talvez eu quisesse coisas idiotas. Ou que não conseguiria alcançar. Mesmo assim, eram coisas minhas. Não estava a fim de sacrificar meus sonhos, independentemente do quanto minha família fosse importante para mim. Além do mais, já tinha feito bastante por eles." - America


"A oportunidade de escapar da vida estabelecida para elas desde o nascimento. Entrar em um mundo de vestido brilhantes e joias de valor inestimável. De viver em um palácio e competir pelo coração do lindo Príncipe Maxon. Mas para America Singer, ser Selecionada é um pesadelo. Isso significa virar as costas para seu amor secreto com Aspen. Deixar sua casa para entrar em uma competição acirrada por uma coroa que ela não quer. Viver em um palácio constantemente ameaçado por rebeldes violentos. Então, America conhece Príncipe Maxon. Gradualmente, ela começa a questionar todos os planos que fez para si mesma- e percebe que a vida que ela sempre sonhou não é nada comparada com o futuro que ela nunca imaginou."

"Vontade era um luxo que não podíamos ter. Éramos movidos à base de necessidades." - America



America é uma garota como nos. Me identifiquei com ela em alguns momentos. E a história faz rir, ficar triste, ficar horas, e horas lendo sem querer parar. Faz até a gente imaginar e querer encontrar um príncipe! Hahaha, sonhaaa!

Gosto muito também da dose de política que é tratada na história.

A história de A Seleção é leve apesar das confusões amorosas da América, mas cada personagem é envolvente.  Teve momentos que eu consegui sentir as mesmas dúvidas e até sentimentos parecidos com o da personagem, é sério gente, a historia é muito envolvente.

E quando o livro acaba dá aquele desespero pelo segundo, e A Seleção é uma trilogia.
O segundo é A Elite (perfeito, em breve resenha dele aqui no blog).
O terceiro e último livro da saga foi intitulado de “The One” e seu lançamento está previsto nos EUA para 6 de maio de 2014.
Mas Kiera Cass vai lançar também uma extensão da história Um conto de A seleção – O príncipe e o guarda.



Encontrei uma resenha interessante nesse site, que dizia:

"Imagine "Jogos Vorazes”. Imaginou? Agora pense nos problemas políticos, na mocinha que se voluntaria pensando na família, nos seus pretendentes, na arena… Agora junte isto tudo e glamorize: transforme o sangue e sujeira em maquiagem, os rivais em belas moças, a arena em um castelo e o pobre mocinho em um príncipe. 
Apesar de lembrar “Jogos Vorazes” através de uma certa ótica, ao lermos “A Seleção” fica evidente que ambos são livros completamente diferentes, porém extremamente bons ao ponto de não querermos largá-los."



E eu acho que seja um livro que precisa virar filme!



E todas as fotos que ilustram esse post foram tiradas por mim. Já deu para perceber que amo fotografar livros né!

Renata Rodrigues

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