10 de setembro de 2013

Resenha do livro: Insurgente


Já falei sobre Divergente aqui no blog, e como prometi trago a resenha de Insurgente segundo livro da trilogia de Veronica Roth.

_Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor. 



_Uma escolha pode te transformar ou te destruir. Mas todas as escolhas tem a suas consequências e à medida que o descontentamento se instaura nas facções que a rodeiam, Tris Prior tem de continuar a tentar salvar a vida daqueles que ama, assim como a sua, enquanto se debate com questões de luto e perdão, identidade e lealdade, política e amor. O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado com celebração e vitória com a facção da sua escolha, em vez disso, o dia terminou com horrores inexplicáveis. A guerra está no horizonte à medida que os confrontos entre as facções e as suas respectivas ideologias crescem. E em tempos de guerras, partidos serão tomados, segredos virão há superfície e as escolhas se tornarão inegáveis e cada vez mais poderosas. Transformada pelas suas decisões mas também pelo seu luto e culpa, descobertas radicais e relações em mutação, Tris tem de abraçar a sua Divergência mesmo sem saber o que poderá perder ao fazê-lo.



Insurgente é tão envolvente quanto Divergente, tem momentos que você até consegue sentir o que a personagem Tris sente, as sensações e os pontos de vista dela são bastante detalhados, e tudo que passa por sua mente em cada situação. Se no primeiro livro, quando terminei já fiquei ansiosa pelo segundo, uma coisa eu garanto, em Insurgente você fica mais ansioso ainda pelo terceiro livro Allegiant. Sabe quando o livro acaba e você fica necessitando muito, mais muito mesmo saber a continuação?! É exatamente assim! Como eu disse na resenha passada, muitos fatos de Divergente são esclarecidos nesse livro e você conhece bem mais a fundo a história de certas facções e personagens.
Com certeza é um livro que complementa muito um ao outro, é o tipo de trilogia que não dá para ler só um, ou outro e ficar satisfeito. Você sente necessidade de ler a continuação.
O romance esse fica ainda mais tenso, e com mais emoções. É um romance muito forte, um amor muito grande. Que tem que enfrentar muitos obstáculos e principalmente escolhas. Porém não é o fato central da história, já que eles estão muito mais preocupados em salvar o mundo, do que se entenderem. Mas nem por isso perde a graça e a emoção!
E assim como Suzanne Collins ficou conhecida por matar muitos personagens em Jogos Vorazes, Veronica também foi no mesmo rumo.

Encontrei uma resenha bem interessante sobre o livro, e não poderia deixar de colocar aqui, é do blog Fome de Livro:

- O livro começa bem onde o anterior terminou e talvez você se sinta perdido por algumas páginas até se lembrar bem do que aconteceu.
Insurgente tem uma das melhores tramas que já vi, não há trechos tediosos ou maçantes e gostei muito de conhecer melhor as outras facções e entender bem como cada uma delas funciona. O ritmo do livro é frenético, parece que a autora cortou absolutamente tudo o que era desnecessário e manteve apenas as partes que realmente fazem o coração bater mais rápido. As reviravoltas nesse livro são tantas que é até difícil lembrar de todas. A autora faz questão de chocar e, como vimos no livro anterior, não tem pena de sair matando personagens. Além de ser surpreendente, esse é um dos finais que mais me deixou ansiosa pelo próximo livro. Preciso saber o que vai acontecer agora!

Amo Insurgente porque ele me faz refletir. O livro fala muito sobre escolhas, sobre o que você está disposto a fazer pelo bem estar dos outros,  sobre até que ponto arriscar-se é nobre e quando passa a ser estúpido e inconsequente. A autora não tem medo de te levar aos cantos mais escuros da mente da protagonista e explorar emoções que gostamos de fingir que não sentimos. -


É exatamente assim, sem contar nas críticas que Veronica faz a sociedade através do livro. Com certeza faz você refletir principalmente sobre a sociedade hoje, e como ter opniões, pensar de maneira diferente, e expor isso, pode ser perigoso.  Porém Tris mostra que mesmo sendo perigoso, ela é uma Divergente. E isso pode ser a única coisa que salve a sociedade.


_"Ambos travamos uma guerra dentro de nós. Às vezes, isso nos mantém vivos. Outras vezes, ameaça nos destruir.

- Tris





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